Cirurgião Geral formado na Universidade de São Paulo (USP).
Médico Cirurgião Oncológico formado no AC Camargo Câncer Center.
Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).
Possui Mestrado em oncologia pela Fundação Antônio Prudente.
Titular do Núcleo Tumores Colorretais e Sarcomas do A. C. Camargo Câncer center.
Certificado pela Intuitive para cirurgia robótica.
Observer internacional de cirurgia oncológica no Instituto Europeu de Oncologia e no Boston university.
A cirurgia oncológica é a especialidade na qual o cirurgião se especializou em oncologia. Para isso ele dedicou 2-3 anos de cirurgia geral como pré-requisito e mais 3 anos de residência de cirurgia oncológica, ou seja pelo menos 5 anos de treinamento intensivo. O cirurgião oncológico passa por várias áreas de atuação como cirurgia de mama, ginecológica, torácica e abdominal conhecendo as patologias e as formas de abordagem já que sua formação se passa em centro oncológico em conjunto com demais áreas de atuação como oncologista clinico e radioterapeuta.
O câncer em sua fase inicial pode ser controlado, ou mesmo curado, através do tratamento cirúrgico, atualmente considerado um dos tripés para o tratamento da doença, ao lado da quimioterapia e da radioterapia. Vale ressaltar que a abordagem múltipla do tratamento, associando diversas modalidades terapêuticas, costuma gerar melhores resultados em termos de cura, sobrevida e qualidade de vida.
Em síntese, é necessário buscar um especialista em cirurgia oncológica devidamente preparado para exercer a atividade, do início ao fim de um tratamento contra o câncer.
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Colectomias é o nome que recebe a cirurgia realizada para a remoção de parte ou de todo o intestino grosso (cólon). A colectomia pode ser realizada por via aberta (cirurgia convencional) ou por acesso minimamente invasivo (videolaparoscopia ou cirurgia robótica).
Existem três tipos mais comuns de colectomia: total, parcial ou total.
Quando é realizada a cirurgia total, é removido todo o intestino grosso. Já na colectomia parcial ou subtotal, apenas uma parte do órgão é removida (colectomia direita, colectomia esquerda, colectomia subtotal).
Com relação ao procedimento em si, ele pode ser realizado por via convencional (cirurgia por via aberta ou laparotomia) ou por via de acesso minimamente invasiva (laparoscopia ou robótica), consideradas técnicas menos invasivas.
À medida que o procedimento cirúrgico progride, o cirurgião consegue retirar a parte do cólon comprometida pela doença. Após a remoção do segmento doente o cirurgião restaura a continuidade do trânsito intestinal realizando uma emenda (anastomose) entre os segmentos sadios remanescentes. Essa reconexão do intestino sadio pode ser feita manualmente pelo cirurgião por meio de suturas, ou com o uso de equipamentos especiais (grampeadores cirúrgicos) que realizam a anastomose mecanicamente.
Atualmente, a via de acesso minimamente invasiva é o procedimento preferido pelos cirurgiões, principalmente por reduzir o tempo de recuperação do doente, provocar menos dor e apresentar melhor resultado estético.
O mesmo princípio das Colectomias porém quando o câncer está localizado na porção distal do intestino grosso, ou seja, no sigmoide ou reto.
A transformação tecnológica vem impactando continuamente a Medicina, e a cirurgia robótica é um bom exemplo disso. Menos invasiva e com potencial para uma recuperação mais rápida, essa modalidade está em crescimento no Brasil
O procedimento já é realizado no país há quase 15 anos. Desde então, foram realizadas cirurgias nas áreas de Urologia, Ginecologia, Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo, Coloproctologia, Cirurgia Torácica, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Pediátrica e Cirurgia Oncológica.
A cirurgia robótica é uma operação assistida por robôs. É uma técnica minimamente invasiva, em que todas as manobras são conduzidas pelo cirurgião e executados através do robô, com controle de movimentos feito por meio de joysticks.
É indicada para algumas doenças que necessitam de tratamento cirúrgico — como qualquer outro tipo de cirurgia —, mas o profissional médico precisa ter a habilitação específica para poder realizá-la por via robótica. Estão incluídas as operações para o tratamento do câncer, como por exemplo o câncer de reto
É importante observar que o cirurgião controla todos os movimentos do console. Portanto, o robô nunca age sozinho, independentemente da inteligência artificial. O cirurgião segura os instrumentos e a comunicação dos movimentos é feita através desse meio tecnológico.
O processo de realização de uma cirurgia robótica é mais preciso devido a todos os equipamentos e instrumentos disponíveis. A câmera 3D garante uma visão com maior profundidade e definição. Ao mesmo tempo, o joystick (console) permite um controle exato dos movimentos a serem realizados.
Por sua vez, os braços do robô trazem estabilidade às mãos do profissional. Com isso, possíveis tremores deixam de impactar o trabalho executado.
O A. C. Camargo câncer Center é um dos principais centros da América Latina especializados em Cirurgia Robótica para o câncer.
adquiriu seu primeiro robô Da Vinci em 2013, já realizou mais de 3.200 cirurgias robóticas se contabilizarmos as feitas até agosto de 2021.
A indicação da Cirurgia Robótica para o tratamento do câncer de cólon e reto depende da localização do tumor, do gênero e do perfil nutricional.
A opção do uso do robô na cirurgia para câncer colorretal pode ser uma alternativa vantajosa nos tumores do reto (mais próximos ao ânus), já que fornece uma melhor precisão técnica, podendo preservar melhor os nervos genitais e urinários.
Geralmente, o uso de robôs é uma escolha para situações de maior complexidade, onde a videolaparoscopia se torna mais difícil, como nos pacientes obesos e com sobrepeso.
Com relação ao estágio da doença, temos ampliado o uso do robô mesmo para os tumores localmente avançados.
A Citorredução com HIPEC (Hyperthermic Intraperitoneal Chemotherapy) é um procedimento cirúrgico complexo, indicado para o tratamento curativo de alguns tipos de tumores que se disseminam pelo peritônio, dentro do abdômen.
O peritônio é uma membrana que reveste quase todos os órgãos abdominais. Ele pode ser acometido por metástases de vários tipos de tumores, benignos e malignos.
O procedimento é realizado em duas etapas. Na primeira, é feita a chamada cirurgia de citorredução, que consiste na retirada de todos os focos de tumor. Para isso, pode ser necessária a retirada total ou parcial de alguns órgãos abdominais. É sempre feito esforço para preservar o máximo possível dos órgãos nobres, principalmente o trato intestinal.
Na segunda etapa, a cirurgia prossegue com a aplicação da HIPEC, uma mistura de soro e quimioterapia em alta concentração, aquecida acima de 40 graus, o que aumenta a sua eficácia. Esta solução circula pelo abdômen por um período entre 30 e 90 minutos. O papel da HIPEC é a destruição das células do tumor, invisíveis ao olho nu, que restaram após a fase de retirada dos grandes focos de doença.
O procedimento cirúrgico é longo, durando entre 8 e 14 horas, a depender da dificuldade do caso. Está entre os maiores e mais complexos tratamentos cirúrgicos que existem na medicina e, por isso, é exigido um grande preparo técnico da equipe cirúrgica e do hospital como um todo.
Essa operação é indicada para que tipos de tumores?
O câncer de apêndice, o pseudomixoma peritoneal e o mesotelioma peritoneal são exemplos de tumores que podem ser operados desta maneira.
O A.C. Camargo foi pioneiro no Brasil nas cirurgias para tratamento da carcinomatose peritoneal